quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Dissemine o Espiristimo

                      

Feal - Fundação Espírita André Luiz
Dissemine o Espiristimo
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Com a divulgação de informações científicas, técnicas e filosóficas sob a ótica da Doutrina Espírita, com seus conseqüentes reflexos no cotidiano das pessoas através da Rede Boa Nova de Rádio, Mundo Maior Editora, Rede Mundo Maior de TV, Mundo Maior Filmes e Uniespírito.

Por meio da programação, faz a divulgação dos trabalhos e atividades das Casas André Luiz, Instituição que há 63 anos atende deficientes intelectuais. Atualmente são 1.600 atendidos, sendo 600 em Unidade de Longa Permanência e 1.000 em Ambulatório.


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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

FOLHA ESPÍRITA SÃO-JOANENSE

FOLHA ESPÍRITA SÃO-JOANENSE

 

    EDITORIAL DA FOLHA

                          DEZEMBRO/12, JANEIRO/13...

 

Pois é... Se você está lendo esta Folha agora, que já passou o 21 de dezembro/12, deve ter achado "piada" aquela história do calendário Maia, não é mesmo? Mas as coisas não são realmente como foi anunciado. O fato de aquele calendário não ir além dessa data não quer dizer que a Humanidade vá ter um fim. Na verdade, o mundo não se acaba... ele se transforma! Assim como tudo na Natureza e como nós mesmos... A cada dia temos uma nova chance de nos melhorarmos.  

Ninguém vai morrer por conta do fim de um calendário. Afinal, todo dezembro marca o final de mais um ano; nem por isso há catástrofes destruidoras no mundo inteiro. A Terra, como ser vivo que é, ainda vai passar por muitas transformações. Isso pode levar a vários tipos de ocorrências sísmicas, totalmente naturais.

O ser humano precisa entender isto: que está sujeito à ação de vulcões, terremotos, maremotos, tsunamis etc por estar vivendo neste planeta, que ainda é classificado como "de expiações e provas". Muitas mortes estão por acontecer, é claro, pela ação ou reação da natureza. Mas lembremo-nos: "ninguém vai antes da sua hora".

Precisamos também entender que a morte não é o fim de tudo. Ninguém "acaba" de repente porque desencarnou. Pelo contrário, ao abandonar o corpo material, nós estamos entrando na verdadeira vida, que é a Espiritual. E não estaremos sozinhos ou abandonados. Sempre haverá seres mais iluminados que nós (parentes, amigos) dispostos a nos encaminhar na vida que segue. A partir daí, teremos novas oportunidades de encarnar, seja na Terra, seja em outros planos habitados por seres inteligentes. (Sobre esse tema, veja a página 2 desta folha, no trecho sobre "O Livro dos Espíritos").

Como dissemos em edição de dezembro/11, essa previsão das transformações do planeta e de seus habitantes são muito bem observadas e analisadas no último capítulo de "A Gênese" (lançada em 1868 por Allan Kardec, o Codificador do Espiritismo). Se puder, leia-o e reflita a respeito, caro leitor. Você verá que realmente "Os tempos são chegados"; entretanto não há o que temer se estivermos fazendo a nossa parte. E que parte é essa? Acreditamos que seja a busca pelo equilíbrio, pela harmonia individual; pelo desapego às coisas materiais; pelo respeito à natureza e a todos os seres vivos; pelo combate ao orgulho e ao egoísmo; pela busca da humildade e pelo exercício do perdão.

Agindo assim, estaremos no bom caminho, no caminho da nossa "reforma íntima", já que temos ainda muito que aprender. E apenas esta encarnação é insuficiente para atingirmos a plenitude do Ser. Continuemos sempre, no caminho do Bem. E faça bom proveito da nossa Folha Espírita!

 

PROGRAMA DE RÁDIO – Ouça todos os domingos, de 8h25 às 9h, o programa "EM BUSCA DA SERENIDADE" na Rádio São João del-Rei. Três grupos Espíritas se revezam na sua  apresentação. Confira: você vai gostar. Todo domingo, às 8h25min, pela Rádio São João.

 

"O SAL DA TERRA"

 

O compositor mineiro Beto Guedes escreveu uma bela canção com o título acima, querendo dizer que o Amor é o "sal da Terra", ou seja, aquilo que dá  sabor e sentido à Vida. São versos inspirados, que nos ensinam a respeitar o planeta e aos nossos semelhantes. Veja uma parte da canção:

 

"Anda, quero te dizer nenhum segredo. Falo nesse chão da nossa casa. Vem que tá na hora de arrumar tempo... Vamos precisar de todo mundo
pra banir do mundo a opressão.
Para construir a vida nova, vamos precisar de muito amor. A felicidade mora ao lado e quem não é tolo pode ver...

A paz na Terra, amor. O pé na terra; a paz na Terra, amor. O sal da Terra! És o mais bonito dos planetas. Tão te maltratando por dinheiro, tu que és a nave nossa irmã.

Canta! Leva tua vida em harmonia e nos alimenta com teus frutos, tu que és do homem a maçã...

Vamos precisar de todo mundo. Um mais um é sempre mais que dois. Pra melhor juntar as nossas forças, é só repartir melhor o pão.
Recriar o paraíso agora  para merecer quem vem depois...

Deixa nascer o amor; deixa fluir o amor.
Deixa crescer o amor
; deixa viver o amor...
O sal da Terra!"

   (Veja a letra toda pesquisando no Google e ouça essa belíssima canção falando do nosso planeta renovado pelo Amor e pela união dos Homens).

 

O ESPIRITISMO PELA INTERNET: Você pode conhecer a Doutrina Espírita e seu movimento através da internet, pois há muitas páginas sobre o assunto na grande rede. Além da página socespiritasaojoanense.blogspot.com, sugerimos os seguintes sítios:

 www.mundoespiritual.com.br

 www.radioboanova.com.br

                                            www.tvmundomaior.com.br

                                                         www.espirito.org.br                           

 

O LIVRO DOS ESPÍRITOS

 

Seguimos com as questões e comentários de Allan Kardec nessa obra fundamental do Espiritismo. (Grifos e textos entre parênteses são comentários nossos). Utilizamos tradução do IDE.

Vamos ao final da Questão 181,  quando Allan Kardec perguntava se os seres que habitam os diferentes mundos têm corpos semelhantes aos nossos. E a resposta foi que sim, é preciso que o Espírito se revista de um corpo material para poder agir sobre essa mesma matéria (e assim progredir intelectual, moral e espiritualmente). Esse corpo pode ser mais grosseiro ou mais sutil, dependendo do estado do mundo em que encarnamos. E os Espíritos Superiores ainda dizem a Kardec: "Há muitas moradas na casa de nosso Pai e muitos graus, portanto. Alguns sabem disso e estão conscientes aqui na Terra; outros nada sabem".

Questão 182 – Podemos conhecer com exatidão o estado físico e moral dos diferentes mundos? Resposta: Nós, os Espíritos, só podemos responder de acordo com o grau de adiantamento em que vocês se encontram; quer dizer que não devemos revelar essas coisas a todos, porque nem todos estão em condições de compreendê-las, e isso os perturbaria. (Aqui nós vemos como os Espíritos Superiores foram cautelosos na época da Codificação).

Comentário de Kardec a essa questão: À medida que o Espírito se purifica, o corpo que ele reveste se aproxima igualmente da natureza espiritual. A matéria é menos densa, não rastejam mais penosamente na superfície do solo, as necessidades físicas são menos grosseiras e os seres vivos não têm mais necessidade de se destruírem para se nutrir. O Espírito  é mais livre e tem, para as coisas distantes, percepções que nos são desconhecidas; vê coisas que vemos apenas pelo pensamento. (Aliás, o Espírito enxerga e percebe tudo por todo o seu corpo espiritual, pois não há um órgão específico para cada percepção, como quando encarnados). (...)

Nos mundos superiores à Terra, as guerras são desconhecidas, os ódios e a discórdia não têm motivo, visto que ninguém se preocupa em causar dano ao seu semelhante. A intuição do futuro e a segurança de uma consciência sem remorso fazem com que a morte não lhes cause nenhuma apreensão; recebem-na sem medo, como uma simples transformação. (Isso quer dizer que existe "morte" – ou passagem – nos mundos distantes da Terra; quanto mais evoluído o mundo, menos o Espírito sente a sua morte, que é só uma  "mudança de endereço").

A duração da vida nos diferentes mundos parece ser proporcional ao grau de superioridade física e moral de seus habitantes. Quanto menos material o corpo, menos está sujeito aos sofrimentos da vida material. Quanto mais puro o Espírito, menos paixões há para prejudicá-lo. É um "prêmio" da Providência, que abrevia os sofrimentos.(Continuaremos. Aguarde)

 

             O LIVRO DOS MÉDIUNS

 

Trouxemos mais um trecho dessa importante obra de Kardec sobre a Mediunidade para você. Trata-se dos itens 277 a 279 do capítulo "Das Evocações", ou seja, das formas que eram usadas na época do Codificador para se chamar e conversar com os Espíritos. Entre parênteses, esclarecimentos nossos. Veja bem e saiba por que o Espiritismo é uma doutrina séria, que nada faz de mau ou de inútil. Atualmente, não se usa mais a evocação dos desencarnados, pois os Espíritos se manifestam nas reuniões mediúnicas de acordo com uma programação já estabelecida pela Espiritualidade Maior.

A faculdade de evocar todo e qualquer Espírito não implica para o Espírito a obrigação de estar sempre às nossas ordens. (...) Quando se quiser evocar um novo Espírito, é necessário perguntar ao guia protetor dos trabalhos (o mentor da reunião séria) se a evocação é possível. No caso de não o ser, ele geralmente dá as razões do impedimento e então seria inútil insistir. Questão importante se levanta aqui: saber se é conveniente ou não a evocação de Espíritos "maus" (muito embrutecidos, ainda ligados aos interesses materiais). Isso depende do objetivo da reunião e da independência que se pode ter em relação a eles. Não há inconveniente quando a evocação é feita com um fim sério, instrutivo, tendo em vista o aperfeiçoamento de todos. Ao contrário, é muito inconveniente quando se faz (tal evocação) por mera curiosidade ou diversão, ou se os participantes se colocam sob sua dependência, pedindo-lhes algum serviço (pois eles costumam atender a certos pedidos e depois "cobrar" bem caro por eles; mas o poder deles não é assim tão grande, pois há forças superiores que os controlam). Geralmente, não se consegue afastar o "prestador de serviços" após o trabalho feito, já que se fez um verdadeiro pacto com o Espírito inferior e ignorante do bem. (É aí que pode surgir o processo da obsessão, ou seja, da perseguição que alguns desencarnados promovem sobre os encarnados, numa típica "cobrança de dívida"). 

Somente pela superioridade moral se exerce domínio sobre os Espíritos inferiores e eles reconhecem a superioridade dos homens de bem (veja o cap. 17 de "O Evangelho segundo o Espiritismo", item 3). (Se o Espírito percebe que o encarnado vale tanto quanto ele mesmo, poderá exercer sua influência maldosa o quanto quiser). E mais: o nome de Deus só tem influência sobre os desencarnados quando na boca de quem pode usá-lo com a autoridade de suas virtudes. (Comentário do tradutor: "palavras, amuletos, medalhas, imagens e outros instrumentos de culto religioso ou de práticas mágicas nada influem sobre os Espíritos imperfeitos se aquele que os emprega não possuir virtudes morais e não agir com amor, humildade e compreensão. Agindo assim, todos os instrumentos materiais são dispensáveis"). Pense a respeito, caro leitor. Até a próxima.

 

    O EVANGELHO DO MESTRE

 

Este espaço é reservado para uma passagem de "O Evangelho segundo o Espiritismo", a visão Espírita dos ensinamentos de Jesus, o Cristo. Desta vez, escolhemos o item 23 do capítulo 5, que traz mensagem ditada pelo Espírito Fénelon (que foi autoridade da Igreja Católica no século 17), com o título "Os tormentos voluntários". Acompanhe:

O homem está incessantemente à procura da felicidade, que lhe escapa a todo instante, porque a felicidade sem mescla não existe (ainda) na Terra. Entretanto, apesar das vicissitudes que formam o inevitável cortejo desta vida, ele poderia pelo menos gozar de uma felicidade relativa. Mas ele a procura nas coisas perecíveis, sujeitas às mesmas vicissitudes, ou seja, nos gozos materiais, em vez de buscá-la nos gozos da alma, que constituem uma antecipação das imperecíveis alegrias celestes. Em vez de buscar a paz do coração, única felicidade verdadeira neste mundo, ele procura com avidez tudo o que pode agitá-lo e perturbá-lo. E, curiosamente, parece criar de propósito os tormentos que só a ele cabia evitar.

Haverá maiores tormentos que os causados pela inveja e o ciúme? Para o invejoso e o ciumento não existe repouso: sofrem ambos de uma febre incessante. As posses alheias lhes causam insônia; os sucessos dos rivais lhes provocam vertigens; seu único interesse é o de eclipsar os outros; toda a sua alegria consiste em provocar, nos insensatos como eles, a cólera do ciúme.  Pobres insensatos, com efeito, que não se lembram de que, talvez amanhã, tenham de deixar todas as futilidades, cuja cobiça lhes envenena a vida! Não é a eles que se aplicam estas palavras: 'bem-aventurados os aflitos porque serão consolados', pois os seus cuidados não têm compensação no Céu (ou seja, na vida espiritual).

Quantos tormentos, pelo contrário, consegue evitar aquele que sabe contentar-se com o que possui, que vê sem inveja o que não lhe pertence, que não procura parecer mais do que é! Está sempre rico, pois, se olha para baixo, em vez de olhar acima de si mesmo, vê sempre os que possuem menos do que ele. Está sempre calmo, porque não cria necessidades absurdas, e a calma em meio às tormentas da vida não será uma felicidade?

                      -x-x-x-x-

 

CASAS ESPÍRITAS DE SÃO JOÃO E REGIÃO:  Se você não conhece e gostaria de saber o endereço de uma Casa Espírita (onde poderá ouvir uma palestra, estudar a Doutrina, tomar um passe magnético, sem compromisso), procure a Livraria Espírita, na R. Paulo Freitas, 312, perto dos Chitarra. Ou ligue para lá, no horário comercial: 3371-8077 e fale com Déborah, que orientará você.

 

O MAIOR BRASILEIRO: Muito merecidamente, o nosso querido médium CHICO XAVIER (1910-2002) foi eleito o maior brasileiro de todos os tempos, em outubro passado, numa votação nacional, realizada pelo canal televiso SBT. Concorrendo com ilustres nomes de nossa história (passada e recente), Chico atingiu mais de 70% da preferência dos votantes, Espíritas e não Espíritas. Foi um reconhecimento nacional pelo trabalho fecundo (nos campos doutrinário, literário e de assistência social) prestado a todos nós por esse Espírito iluminado. Quem nunca ouviu falar de Chico Xavier e seu exemplo de amor, sabedoria e humildade?

Que ele, da elevada região espiritual em que se encontra atualmente, continue vibrando e trabalhando pelo Bem da Humanidade da Terra...

 

PINGA FOGO COM CHICO XAVIER

 

Muitas questões foram propostas ao querido médium Chico Xavier, quando de sua participação em programas da antiga TV Tupi, nos anos 70. Acompanhe nossa adaptação:

 

Pergunta ao Chico: Como os Espíritos veem a pena de morte? Resposta do Chico: Recordemos a parábola do "bom samaritano", onde as personagens são todas nomeadas e qualificadas. O levita, o religioso, o samaritano e o dono da estrebaria. Mas o homem que foi acudido pela fraternidade do samaritano jamais foi especificado. Isso quer dizer que ele poderia ser qualquer um de nós, ou seja, é um ser humano que merece consideração e respeito. Assim é com a questão da pena de morte, que condena "um de nós" por um crime que, muitas vezes, poderia ser mais humanamente analisado. Todos que são considerados "fora da lei" são doentes, que merecem tratamento adequado e não a simples eliminação. A Justiça dos homens deve saber tratar esses indivíduos, por pior tenha sido seu crime, a fim de devolver-lhes o equilíbrio e a normalidade. (Vejam que, apesar de não termos no Brasil, felizmente, a pena de morte, Chico deixou claro que ela não é a solução para os crimes hediondos contra a vida. Afinal, a lei de Talião – "olho por olho, dente por dente" – já ficou para a História...)

OBSERVAÇÃO: A entrevista com Chico Xavier, ocorrida em 1971 (ele contava 61 anos), foi gravada em "videotape", transformado em DVD's recentemente. Além disso, foi totalmente transcrita e comentada num livro, organizado por Saulo Gomes, o jornalista que acompanhou Chico por várias décadas. O livro tem esse título "Pinga-Fogo com Chico Xavier". Procure conhecer esse trabalho, amigo leitor, e você terá um contato maior com o "maior brasileiro de todos os tempos".

 

SUGESTÃO DE LEITURA

 

No Editorial deste número, falamos sobre a transição do planeta (um processo lento, que já começou, pelo menos individualmente para muitos encarnados). Na realidade, cremos que não haverá destruição em massa repentina, mas uma tomada de consciência dos próprios seres encarnados na Terra visando à sua reforma íntima, a preparação para um mundo melhor. Mudanças no Sol, o centro do nosso sistema, vão alavancar esse processo. Quem não estiver preparado, vai sofrer mais do que aqueles que já estiverem atentos aos acontecimentos. Entretanto, externamente, não se sabe quando nem onde vão começar tais modificações. Já no aspecto interior, elas já deveriam ter começado para muitos de nós...

Por isso, a nossa sugestão de leitura deste trimestre recai sobre "A Gênese, os Milagres e as Predições segundo o Espiritismo", obra publicada por Allan Kardec em 1868, em Paris. Sugerimos a leitura do último capítulo em primeiro lugar (capítulo 18). Sabe por quê? O título e o assunto dele tem tudo a ver com o que andamos falando e ouvindo nos últimos anos: "Os tempos são chegados".

Veja lá, amigo leitor, como o Codificador, exatamente no último capítulo de sua última obra publicada em vida, nos adverte sem estardalhaço quanto às transformações inevitáveis que, desde sua época, já começavam a ser sentidas. Veja como são atuais as seguintes palavras contidas no item 5:

"A Humanidade cumpriu, até este dia, incontáveis progressos; os homens, pela sua inteligência, chegaram a resultados que não atingiram antes em relação às ciências, às artes e ao bem-estar material; resta-lhes ainda um imenso progresso a realizar: é o de fazer reinar entre eles a caridade, a fraternidade e a solidariedade, para assegurar o bem-estar moral. Eles não o poderiam com as suas crenças ou com suas instituições antiquadas, que são restos de outra época. Não é somente o desenvolvimento da inteligência que se faz preciso aos homens, é a elevação do sentimento; e para isso é necessário destruir tudo o que poderia superexcitar o egoísmo e o orgulho".

Segundo Kardec, esses dois vícios morais (orgulho e egoísmo) são os maiores inimigos da evolução espiritual do ser humano. Saibamos, portanto, combatê-los em nós mesmos, no nosso dia a dia, através do exercício das virtudes contrárias a eles: a humildade e a fraternidade. 

Há muito que aprender, não só em "A Gênese", mas em todas as obras de Allan Kardec, inclusive na coleção da "Revista Espírita". Procure conhecer esse grande manancial de conhecimentos, prezado leitor. E faça uma "ótima viagem"...

 

"O CÉU E O INFERNO"

 

Conforme o número anterior, ficamos de trazer depoimentos contidos nessa obra de Kardec, em cuja 2ª parte vemos o depoimento de Espíritos desencarnados em diversas situações (dos felizes, passando aos medianos e suicidas até chegar àqueles que viveram grandes expiações na Terra). Selecionamos para este número a manifestação de um suicida que, em 1863 (06 anos após ter-se matado), ditou ao médium a seguinte mensagem:

"Tereis piedade de um pobre miserável que passa há muito por cruéis torturas? Oh, o vácuo, o espaço, despenho-me, caio, morro... Acudi-me! Deus, eu tive uma existência tão miserável. Pobre diabo, sofri fome muitas vezes na velhice e foi por isso que me habituei a beber, a ter vergonha e desgosto de tudo. Quis morrer e atirei-me... Oh, meu Deus! Que momento terrível... Para que esse desejo se meu fim já estava tão próximo? Orai para que eu não veja incessantemente esse vácuo debaixo de mim. Vou despedaçar-me de encontro a essas pedras!

Não me conheceis, mas eu sofro tanto! Por isso vos peço que oreis por mim. Não posso ficar por mais tempo nesse estado!"

Comentário de um Espírito-guia: Esse que vos pede preces foi um pobre infeliz que teve na Terra a prova da miséria; vencido pelo desgosto, faltou-lhe a coragem e entregou-se à embriaguez, saltando de uma torre em 1857. Ele sofre, mas deseja a reparação; portanto, orai por ele. (Esse suicídio foi um fato comprovado por jornal da época).  

Kardec conclui: Já fazia seis anos de sua morte e ele ainda se via cair da torre, despedaçando-se nas pedras. Quanto tempo durará esse estado? Ele não o sabe e essa incerteza lhe aumenta as angústias. Isso não equivaleria ao inferno com suas chamas?

E nós acrescentamos: tanto o céu quanto o inferno são estados de espírito após a morte física. Aquele que desencarnou serenamente, tendo deixado boas obras e procurado ser um homem de bem, se sentirá em paz com sua consciência, vivendo o que poderia chamar de "céu". Já aqueles que não procuraram essa reforma interior vão sentir-se de modo bem diverso. Principalmente os que tiraram a própria vida, pois anteciparam sua partida... e esse direito nós não temos. A vida é, muitas vezes, um "fardo" que devemos carregar até podermos nos livrar desse peso. O suicídio nada resolve, pois, em vez de resolver um problema, o indivíduo acaba criando outro, ainda maior e mais doloroso... (Pense nisso, amigo leitor).

 

Expediente: Folha Espírita São-Joanense.  Órgão de divulgação do Espiritismo, sob a responsabilidade da Sociedade São-Joanense de Estudos Espíritas. Tiragem: 2200 exemplares. Circulação trimestral (em março, junho, setembro e dezembro de cada ano). Contatos: (32)8806-7447 ou pelo e.mail mundinhoa@mgconecta.com.br

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Depressão


Texto tirado do livro "As dores da alma" psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto ditado pelo espírito Hamed.
Assunto: Depressão.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

MENSAGEM DE EURÍPEDES BARSANULFO

Irmãos Queridos.

Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, face a essa onda
de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o
país atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na noite de hoje a
nossa mensagem de fé, de coragem e de estímulo. Estamos irradiando-a
para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste
instante, de norte a sul do Brasil. Durante vários dias estaremos
repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa
captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a
sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe
forem peculiares.

Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta
campanha. Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo
renasçam nos corações. A onda de pessimismo, de descrédito e de
desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados
e aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em
qualquer nível, veem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos
seus anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis.
É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro
renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra
para longe os miasmas do desalento e do desânimo. É necessário abrir
clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente
através de esperança conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de
nosso povo sofrido e cansado.

Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o
dever inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer
esperanças e despertar a fé! Ah! a fé no nosso futuro! A certeza de
que estamos destinados a uma nobre missão no concerto dos povos, mas
que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar.
Responsabilidade nossa. Tarefa nossa. Estamos cientes de tudo isto e
nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus de perigo inimaginável.

O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza,
o pessimismo, andam juntos e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo
o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a
corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado por
mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos,
esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser
humano antes da luta. Diante desse quadro de forças negativas,
tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos
espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral.

Que cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que
haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente
sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em nossas Casas um
clima de paz, de otimismo e de esperança! Que vocês levem a nossa
palavra a toda parte. Aqueles que possam fazê-lo, transmitam-na
através dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o nosso
Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente
o nosso país a crescer e a caminhar no rumo do progresso.

São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em
si mesmo, no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o
levam a crer e lutar por um futuro melhor. Meus irmãos, o mundo não é
uma nau à matroca. Nós sabemos que "Jesus está no leme!" e que não
iremos soçobrar. Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o
avanço e prejudicam o trabalho. Sejamos solidários, sim, com a dor de
nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o
dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento
que a Doutrina Espírita proporciona. Mas também, que a solidariedade
exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado,
unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos almejado.
E não esqueçamos de que, se o Brasil "é o coração do mundo", somente
será a "pátria do Evangelho" se este Evangelho estiver sendo sentido e
vivido por cada um de nós".

Eurípedes Barsanulfo

Medium - Suely Caldas Schuber

1º Forúm do Jovem Espírita de São João del - Rei em 30/06/12


Passes

Atividades de Passes


A aplicação de passes ou bioenergia, no Espiritismo, é a terapêutica incorporada ao seu conteúdo doutrinário, pois vem das tradições do Cristianismo primitivo.


Os passes são técnicas simples de imposição das mãos ou movimentação delas, visando a canalizar energia benéfica de uma pessoa que doa para outra que recebe.


No Espiritismo, sabemos que o passe é assistido e auxiliado pelos Bons Espíritos. Dispensa toques e gesticulação exorbitante, o que não se caracteriza como procedimentos espíritas.

“De um modo geral, o passe é uma transfusão objetiva de fluidos de um ser para  outro ou ainda a interferência  intencional  do  campo fluídico de alguém sobre  idêntico  campo  de outro alguém, tanto  em termos físicos  como  espirituais.
No tempo  de  Jesus,  as práticas envolvendo o  magnetismo eram  conhecidas  por “imposições”. Não  que  Ele  apenas fizesse o que hoje  chamamos de “ imposição  de mãos”; na verdade, como  vulgarmente dizemos, Ele “ fazia  e  acontecia”, esbanjando sabedoria (entendendo  por  sabedoria a perfeita conjugação do  saber  com a  força  do amor) e talento. Tanto é  verdade  que  quem já tenha feito uma  leitura, ainda  que  rápida, do Novo Testamento, deve  ter observado quantos métodos  de cura  Ele utilizou  na realização daquilo  que ficou  conhecido como  “ os  milagres  de Jesus”. Algumas citações:
  •  Em  Marcos, cap. 5, VV.25  a 34, encontramos  a instantânea  recuperação da  mulher há doze anos hemorroíssa  que  foi  curada  apenas  tocando  as  vestes  de Jesus.
  •  Marcos, cap.8, vv22 a 26,vamos  encontrá-Lo  curando um cego tanto  pelo toque, como pela colocação  de  saliva  com terra da  rua  sobre seus  olhos.
  •  Em Mateus, cap.9,VV 1 a 8, Ele  cura  um  paralítico apenas com  a  força  da palavra.
  •  Já  em  Lucas, cap. 17,VV 11 a 19, Ele  cura  dez  leprosos  de uma  vez.
E  muitas  outras  curas e  “ milagres” realizou, fazendo uso das  mais  variadas técnicas  de transmissão fluídica, ou seja ,  transmitindo  aos  necessitados  os  fluidos ou  as “ energias” reparadoras que  careciam para  seus restabelecimentos.
De  uma  forma  ou  de outra, assim como  Jesus , todos  os  que  curam  pelo  magnetismo, em qualquer época  da  humanidade, sempre  se utilizam  ou utilizaram de mecanismos  de transmissão, ejeção e/ou manipulação  fluídica,  só para ratificar, aqui  entendemos   por  fluidos as emanações  sutis  do organismo  humano(também chamados  fluidos anímicos ,magnetismo animal, magnetismo   humano), do mundo  espiritual ou  da união   dos dois mundos (físico   e  espiritual).
Agora  podemos ampliar  a definição   dizendo  que  o passe  nada mais é  do  que  a transmissão  ou  a  manipulação  de  um  fluido,  de  uma  energética  curadora, de quem a  possui  para  quem  a  necessita. E esse fluido  tanto  pode  ser  humano – magnetismo  animal, quanto espiritual – magnetismo  espiritual – ou  mesmo  misto – que  é  uma  mescla  dos  dois  tipos  anteriores( na  verdade, o  mais  comum  em  nosso  meio humano).
PARA QUE  O  PASSE  É NECESSÁRIO ?Para  o restabelecimento da  saúde física,psíquica,perispiriual e  espiritual;para  renovação de  nosso  campo fluídico; para reforço fluídico(energético);para fazermos  o  bem  através  dele  e para  melhor  permutarmos  vibrações.”
Do livro CURE-SE E CURE PELOS PASSES
Autor Jacob de Melo
Editora Vida e Saber

Doutrina espírita

Doutrina espírita ou espiritismo segundo a definição de seu codificador, o pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail - que adotou o pseudônimo Allan Kardec - é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal.
A doutrina espírita é baseada nos cinco livros da Codificação Espírita (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese. ) descrita pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec, descrevendo sessões em que ele observou uma série de fenômenos que atribuiu à inteligência incorpórea (espíritos).
Seu trabalho foi posteriormente prorrogado por escritores como Léon Denis, Arthur Conan Doyle, Camille Flammarion, Ernesto Bozzano, Chico Xavier, Divaldo Pereira Franco, Waldo Vieira e outros.
O Espiritismo tem adeptos em muitos países em todo o mundo, incluindo Espanha, Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Argentina, Portugal e especialmente em alguns países americanos, como Cuba, Jamaica e Brasil, que tem uma das maiores proporções e o maior número de seguidores do espiritismo em sua população.

Princípios

Nascido no século XIX, no dia 18 de Abril de 1857, com a publicação de O Livro dos Espíritos, o Espiritismo se estruturou a partir de diálogos estabelecidos por espíritos desencarnados que, se manifestando por meio de médiuns, discorreram sobre temas religiosos sob a ótica da Moral Cristã, ou seja, tendo por princípio o amor ao próximo. Desta forma foi estabelecido o preceito primário da Doutrina, de que só é possível buscar o aprimoramento espiritual através da caridade aos semelhantes (Lema: Fora da caridade não há salvação), além de trazer a luz novas perspectivas sobre diversos temas de grande relevância filosófica e teológica.
O Espiritismo pretende chegar à compreensão da realidade mediante a integração entre as três formas clássicas de conhecimento, que seriam a ciência, a filosofia e a religião. Segundo Kardec, cada uma delas, tomada isoladamente, tende a conduzir a excessos de ceticismo, negação ou fanatismo. A doutrina espírita se propõe, assim, a estabelecer um diálogo entre as três, visando à obtenção de uma forma original que, a um só tempo, fosse mais abrangente e mais profunda, para desta forma melhor compreender a realidade. Kardec sintetiza o conceito com a célebre frase: “Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão em todas as épocas da humanidade”.
É importante ressaltar ainda que, quem quer que acredite haver em si alguma coisa mais do que matéria é, por definição, espiritualista, independente de sua religião, sendo, portanto, o espiritualismo enquanto oposição ao materialismo, o pilar fundamental da maioria das doutrinas religiosas. No caso do Espiritismo (neologismo criado por Kardec), a principal diferença entre esta doutrina e a maioria das demais religiões é sua crença na possibilidade de comunicação entre o mundo corporal e o mundo espiritual, contudo, a fé nesta possibilidade de comunicação gera grande confusão por parte dos leigos entre o Espiritismo e as religiões afro-brasileiras, contudo, cada uma delas possui origens completamente distintas umas das outras.
Allan Kardec, em "Obras Póstumas", propõe que o espiritismo seja uma doutrina natural, passível de ser interpretada ou não como religião pelos homens, isto é, capaz de colocar o homem – ou o espírito – diretamente em relação com Deus.
A doutrina espírita, de modo geral, fundamenta-se nos seguintes pontos:
  • Na existência e unicidade de Deus;
  • Na existência e imortalidade do espírito, compreendido como individualidade inteligente da Criação Divina (para Kardec, a ligação entre o espírito e o corpo físico, é feita por meio de um conectivo "semimaterial" que denomina de perispírito);
  • Na defesa da reencarnação como o mecanismo natural de aperfeiçoamento dos espíritos;
  • No conceito de criação igualitária de todos os espíritos, "simples e ignorantes" em sua origem, e destinados invariavelmente à perfeição, com aptidões idênticas para o bem ou para o mal, dado o livre-arbítrio;
  • Na possibilidade de comunicação entre os espíritos encarnados ("vivos") e os espíritos desencarnados ("mortos"), por meio da mediunidade (Essa comunicação é realizada com o auxílio de pessoas com determinadas capacidades - os médiuns, como por exemplo a chamada psicografia.);
  • Na Lei de Causa e Efeito, compreendida como mecanismo de retribuição ética universal a todos os espíritos, segundo a qual nossa condição é resultado de nossos atos passados;
  • Na pluralidade dos mundos habitados, a ideia de que a Terra não é o único planeta com vida inteligente no universo.
Além disso, podem-se citar como características secundárias:
  • A noção de continuidade da responsabilidade individual por toda a existência do Espírito;
  • Progressividade do Espírito dentro do processo evolutivo em todos os níveis da natureza;
  • Volta do Espírito à matéria (reencarnação) tantas vezes quantas necessárias para alcançar a perfeição. Os espíritas não creem na metempsicose.
  • Ausência total de hierarquia sacerdotal;
  • Abnegação na prática do bem, ou seja, não se deve cobrar pela prática da caridade nem o fazer visando a segundas intenções;
  • Uso de terminologia e conceitos próprios, como, por exemplo, perispírito, Lei de Causa e Efeito, médium, Centro Espírita;
  • Total ausência de imagens, altares, etc;
  • Ausência de rituais institucionalizados, a exemplo de batismo, culto ou cerimônia para oficializar casamento;
  • Incentivo ao respeito para com todas as religiões e opiniões.
Embora a Doutrina Espírita não seja oriunda do Brasil, este é o país que possui a maior quantidade de adeptos. A Federação Espírita Brasileira, que integra o Conselho Espirita Internacional, é a principal entidade divulgadora da Doutrina Espírita no Brasil.
Brasil
Minoritário em praticamente toda a Europa no século XIX, o Espiritismo chegou ao Brasil em 1865. Teve através de Bezerra de Menezes e Chico Xavier a oportunidade de se popularizar, espalhando seus ensinamentos por grande parte do território brasileiro. Hoje, o país é o que reúne o maior número de espíritas em todo o mundo. A Federação Espírita Brasileira – entidade de âmbito nacional do movimento espírita – congrega aproximadamente dez mil instituições espíritas, espalhadas por todas as regiões do país.
Atualmente, o Brasil possui 2,3 milhões de espíritas, de acordo com o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000. Com efeito, o IBGE trata os termos Kardecismo e Espiritismo como equivalentes em sua classifição censitária.
Terceiro maior grupo religioso do País, os espíritas são, também, o segmento social que têm maior renda e escolaridade, segundo os dados do mesmo Censo. Os espíritas têm sua imagem fortemente associada à prática da caridade. Eles mantêm em todos os estados brasileiros asilos, orfanatos, escolas para pessoas carentes, creches e outras instituições de assistência e promoção social. Allan Kardec, o codificador do espiritismo, é uma personalidade bastante conhecida e respeitada no Brasil. Seus livros já venderam mais de 20 milhões de exemplares em todo o País. Se forem contabilizados os demais livros espíritas, todos decorrentes das obras de Allan Kardec, o mercado editorial brasileiro espírita ultrapassa 4.000 títulos já editados e mais de 100 milhões de exemplares vendidos.

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